quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Mateus capítulo 7 vers. 28-29

"Quando Jesus acabou de proferir estas palavras, estavam as multidões maravilhadas da sua doutrina, porque ele as ensinava como quem tem autoridade e não como os escribas."

Autoridade- Jesus tinha autoridade porque ele era, como Filho de Deus, dono, juntamente com Deus de todas as coisas. Mt. 7:21-23 "Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus; muitos, naquele dia, hão de dizer-me: Senhor, Senhor! Porventura, não temos nós profetizado em teu nome, e em teu nome não expelimos demônios, e em teu nome não fizemos muitos milagres? Então, lhes direi explicitamente: nunca vos conheci. Apartai-vos de mim, os que praticais a iniqüidade." exemplifica bem isso. Jesus ali se coloca como dono e Senhor de tudo porque ele era filho. Fp.2: 9-11 diz que Deus o exaltou sobremaneira e lhe deu um nome que está acima de todo nome(...). Deus o fez; Hb 3: 2-6 "o qual é fiel àquele que o constituiu, como também o era Moisés em toda a casa de Deus. Jesus, todavia, tem sido considerado digno de tanto maior glória do que Moisés, quanto maior honra do que a casa tem aquele que a estabeleceu. Pois toda casa é estabelecida por alguém, mas aquele que estabeleceu todas as coisas é Deus. E Moisés era fiel, em toda a casa de Deus, como servo, para testemunho das coisas que haviam de ser anunciadas;Cristo, porém, como Filho, em sua casa; a qual casa somos nós, se guardarmos firme, até ao fim, a ousadia e a exultação da esperança." fala que Cristo e Moisés foram fiéis, mas que Cristo era digno de maior honra por ser filho, enquanto Moisés foi servo.

terça-feira, 13 de julho de 2010

Mateus capítulo 6 vers. 7-8

"E, orando, não useis de vãs repetições, como os gentios; porque presumem que pelo seu muito falar serão ouvidos. Não vos assemelheis, pois, a eles; porque Deus, o vosso Pai, sabe o de que tendes necessidade, antes que lho peçais."

Vãs repetições não são só o que fazem os católicos, mas, muitas vezes, nós corremos o risco de fazer. Se considerarmos Deus uma "máquina de atender/ouvir pedidos", como se não fosse uma outra pessoa que estivesse do outro lado ouvindo, estaremos errando, também. Por exemplo, após conversarmos uns com os outros, decidimos pedir a Deus "isso e isso"; então entramos "em espírito de oração" e repetimos para Deus o que decidimos pedir, mas sem considerá-lo uma pessoa e, sim, uma "secretária eletrônca" em que se deposita os pedidos, ações de graças etc. estamos incorrendo no erro de vãs repetições na oração. Às vezes, um(a) irmão(ã) ora pedindo algo e depois um(a) outro(a) vai e pede a mesma coisa, maquinalmente, só para "constar" que também orou por aquilo, sem "sentimento", sem empatia, mas com vãs repetições. E, também, muitas vezes, ficamos a repetir: "Oh, Senhor", "Glória a Deus", "Aleluia", "Amém", "É verdade" etc. achando que isso irá aumentar a "força" da oração. Não vejo problema em dizermos estas coisas, mas quando a dizemos maquinalmente, só para "empurrar" a oração, estamos incorrendo em erro. O versículo 8 nos fala bem claro que estamos conversando com uma pessoa, o nosso Pai, e que devemos levar isso em consideração ao orar. Uma vez li num artigo do jornal da Igreja Universal uma palavra interessante nesse sentido; ela dizia que muitas pessoas oravam como se não estivessem conversando. E disse: "Imagine você conversando com um amigo seu da mesma forma que você 'conversa' com Deus; esse seu amigo iria achar (no caso de vã repetição) que você tinha enlouquecido."

Mateus capítulo 3 vers. 7-9

"Vendo ele, porém, que muitos fariseus e saduceus vinham ao batismo, disse-lhes: Raça de víboras, quem vos induziu a fugir da ira vindoura? Produzi, pois, frutos dignos de arrependimento; e não comeceis a dizer entre vós mesmos: Temos por pai a Abraão; porque eu vos afirmo que destas pedras Deus pode suscitar filhos a Abraão."

Lembrei de Foeppel (um amigo da época - 2004). Não temos que nos fiar em termos sido batizados e estarmos na igreja; mas o que temos que olhar é se estamos dando fruto ou não (Mt 7.16a - "Pelos seus frutos os conhecereis"). Os fariseus se achavam alguma coisa por serem judeus (circuncidados) mas estavam reprovados por Deus por causa das suas obras, que eram más; Rm 2.25-29 fala bem disso ("Porque a circuncisão tem valor se praticares a lei; se és, porém, transgressor da lei, a tua circuncisão já se tornou incircuncisão. Se, pois, a incircuncisão observa os preceitos da lei, não será ela, porventura, considerada como circuncisão? E, se aquele que é incircunciso por natureza cumpre a lei, certamente, ele te julgará a ti, que, não obstante a letra e a circuncisão, és transgressor da lei. Porque não é judeu quem o é apenas exteriormente, nem é circuncisão a que é somente na carne. Porém judeu é aquele que o é interiormente, e circuncisão, a que é do coração, no espírito, não segundo a letra, e cujo louvor não procede dos homens, mas de Deus.")

Mateus Capítulo 2, vers. 1 a 3

"E, tendo nascido Jesus em Belém de Judéia, no tempo do rei Herodes, eis que uns magos vieram do oriente a Jerusalém, dizendo: Onde está aquele que é nascido rei dos judeus? porque vimos a sua estrela no oriente, e viemos a adorá-lo. E o rei Herodes, ouvindo isto, perturbou-se, e toda Jerusalém com ele."

Herodes e Jerusalém se alarmaram pelo fato dos magos falarem do Rei dos judeus. Eles davam valor para o que Deus não dá valor algum. Precisamos aprender a dar valor ao que Deus dá valor e a não dar valor ao que Deus não dá. Deus não estava nem aí para o reinado de Herodes; Deus queria e quer reinar no coração do homem e não somente no plano físico. Herodes se alarmou à toa; o Senhor Jesus não ameaçava o reino dele ("não estava nem aí" para isso). Precisamos nos alarmar com o que Deus se alarma e não nos alarmarmos com o que Deus não se alarma. Colossenses 3.1-3 exorta-nos a pensar e buscar as coisas lá do alto (as celestiais) e não as daqui da terra ("Portanto, se fostes ressuscitados juntamente com Cristo, buscai as coisas lá do alto, onde Cristo vive, assentado à direita de Deus. Pensai nas coisas lá do alto, não nas que são aqui da terra; porque morrestes, e a vossa vida está oculta juntamente com Cristo, em Deus."); este reino vai passar e virá o reino eterno celestial; temos que dar valor ao reino celestial. Tenho problemas nessa área (2004), mas já fui bem pior; tinha medo de que  algum dos meus subordinados, na empresa onde trabalhava, se tornasse meu chefe e eu perdesse o meu cargo de chefia. Tenho que ter em mente que cargos ditos importantes neste mundo não refletem, necessariamente, o que virá. Gostaria de ser perfeito nessa área e ser como o Senhor Jesus, que se escondeu para não o tornarem rei (João 6.15 -> "Sabendo, pois, Jesus, que estavam para vir com o intuito de arrebatá-lo para o proclamarem rei, retirou-se novamente, sozinho, para o monte.").